quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Anosmia

- O que é anosmia?
- Oras! Olhe no dicionário!
- Mas... não tem tal palavra lá!
- Verdade... provavelmente porque a anosmia é pouco conhecida fora do mundo científico e fora de situações nas quais se é ou se conhece o portador!

Anosmia permanente é um problema raro, raramente curável, que consiste na pessoa não conseguir sentir cheiros, podendo ocorrer desde o nascimento ou em razão de problemas psicossomáticos, traumas na cabeça, problemas neurológicos, cirurgias nasais, sinusite ou por doenças respiratórias, como rinite – situações onde há comprometimento dos receptores de odor.

Há casos em que obstruções nas fossas nasais devido a gripes, resfriados, alergias ou inflamações na língua podem fazer com que o indivíduo perca o olfato e a sensibilidade do paladar. Entretanto, esta perda - denominada anosmia parcial - ocorre por um curto período, recuperando após certo tempo.

Como a identificação de sabores mais refinados dependem do olfato, o anósmico permanente tem dificuldades quanto à identificação de certos gostos, podendo, inclusive, ingerir um alimento estragado sem perceber. Além disso, a dificuldade em perceber a presença de gases, substâncias químicas ou mesmo sentir o cheiro de fogo, pode ter como conseqüência graves acidentes.

Além dessas questões, a frustração de não se ter o prazer de sentir certos cheiros e gostos pode levar o indivíduo à perda de apetite, distúrbios alimentares e até depressão e problemas com auto-estima. Quanto a estes dois, buscar meios de se compensar estas sensações - como desenvolver atividades que envolvam os outros três sentidos - ou auxílio psicológico, podem ajudar o paciente a lidar com tais questões.

Labirintite

Labirintite é uma desordem do equilíbrio, decorre do comprometimento da cóclea, responsável pela audição, ou do vestíbulo, responsável pelo equilíbrio, partes que formam o labirinto dentro do ouvido.

A pessoa acometida pela labirintite sente vertigem, zumbido, desequilíbrio e algumas vezes movimentos involuntários dos olhos. Também são comuns náusea, ansiedade e sensação de mal estar devido aos sinais de equilíbrio distorcidos que o cérebro recebe do ouvido.

Alguns fatores como alterações bruscas da pressão atmosférica; alterações do metabolismo orgânico; doenças preexistentes, como diabetes, hipertensão e reumatismos; doenças próprias do ouvido; infecções; e problemas da coluna podem desencadear a labirintite. Estresse, ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos também podem provocar a crise.

A tontura não deve servir como sintoma de referência para a labirintite, já que outras doenças como hipertensão arterial e doenças neurológicas podem ter o mesmo sintoma.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a labirintite tem cura. É importante procurar um especialista, tomar medicação com orientação. Exercícios de reabilitação do equilíbrio também auxiliam na recuperação do paciente.

Alguns cuidados podem ser adotados pela pessoa que apresenta labirintite, com o intuito de melhorar sua qualidade de vida, tais como: não ficar mais de três horas sem se alimentar, aumentar o consumo de água, evitar café e chá-mate e bebidas alcoólicas, evitar o excesso de corantes e conservantes e caminhar pelo menos trinta minutos por dia.

Gripe do Frango

A gripe aviária, conhecida também por gripe do frango ou gripe das aves, é uma doença ocasionada por uma variedade do vírus Influenza, tem como hospedeiro as aves, que infectam diversos mamíferos. As aves expelem o vírus através das fezes, que depois de secas são inaladas, causando sintomas semelhantes aos outros tipos de gripe: febre, mal-estar, dor de garganta e tosse.

Existem quinze subtipos do vírus influenza que infectam as aves causando grandes epidemias, porém o vírus influenza H5N1 é o que representa maior rico para a saúde humana, podendo levar à morte.

O contágio ocorre através do contato direto ou indireto de aves domésticas e aves aquáticas. As aves e seres humanos são infectados pela inalação ou ingestão do vírus presente nas fezes e secreções das aves contaminadas, como tosse, espirro e corrimento nasal.

Não há indícios de que a gripe do frango possa ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como os sintomas são similares aos da gripe comum, somente o médico está apto a realizar o diagnóstico preciso.

A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com frangos em áreas onde já foram confirmados casos da doença.

O tratamento consiste apenas na utilização de alguns remédios para amenizar a intensidade e evitar novos contágios. Alguns dos antivirais disponíveis para o tratamento são o oseltamivir e seu derivado zanamivir. Vacinas contra o vírus H5N1 estão sendo desenvolvidas.

Em 2005, o surto da gripe aviária infectou pessoas no Vietnã, Tailândia, Indonésia e Camboja. Infectou aves em Laos, China, Turquia, Inglaterra, Alemanha, Grécia.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Hidrofobia (raiva)

A raiva, ou hidrofobia, é uma doença viral causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus, transmitida via mordedura, lambida ou arranhadura de um animal infectado. O contato com a urina, fezes ou sangue desses indivíduos, embora menos frequentes, são outras formas de contágio, sendo o período de incubação compreendido entre um mês e um ano após a exposição.

Apesar de ser associada a cães de rua, a raiva pode ser transmitida por diversos outros mamíferos, como morcegos e macacos, tanto urbanos quanto selvagens.

A doença é caracterizada por sintomas decorrentes da proliferação do vírus no sistema nervoso do indivíduo afetado, via corrente sanguínea. Assim, agressividade, ansiedade, confusão mental, espasmos musculares e convulsões são alguns de seus sintomas. Como a região muscular da orofaringe fica comprometida, a deglutição passa a ser uma tarefa difícil.

O quadro se agrava em pouco tempo, levando o indivíduo a óbito em mais de 99% dos casos, se as devidas providências pós-exposição não forem tomadas. Essas incluem lavar bem a região afetada, com água e sabão; e procurar auxílio médico, a fim de ser imunizado com vacina ou imunoglobulina antirrábica. É necessária, em alguns casos, a administração de soro antitetânico.

Para diagnóstico, é feita a análise de material córneo ou epidérmico; sendo também requeridos exames salivares ou sanguíneos.

Quanto à prevenção, é necessário evitar o contato com animais selvagens e de rua; e também vacinar cães, gatos, e outros animais de seu convívio. Biólogos, veterinários e outros profissionais que têm contato direto com mamíferos devem fazer o uso da vacina preventiva.

Catapora

A catapora é uma doença infecciosa e contagiosa que tem como causa o vírus varicela-zoster. Antes do surgimento da vacina, era uma das doenças mais comuns da infância.

Uma vez adquirido o vírus, o indivíduo fica imune por toda a vida. No entanto, ele permanece no organismo e, futuramente, pode ocasionar a herpes-zoster, conhecida como cobreiro.

Sintomas

O paciente tem febre, mal-estar e dor de cabeça, falta de apetite e sensação de cansaço. Entre 24 e 48 horas depois, surgem na pele manchas avermelhadas que posteriormente dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas com líquido que mais tarde formam crosta, provocando coceira. O contato com a saliva, secreções respiratórias do paciente ou com o líquido das vesículas faz com que o vírus se propague.
O vírus fica incubado por até 15 dias.

Tratamento

O tratamento visa apenas amenizar os sintomas, é muito importante que a pessoa não arranque a casca e nem coce as feridas, é indicado que o paciente tome banho com permanganato de potássio para que as feridas sequem mais rápido.

Conjutivite

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva ocular, a membrana que reveste todo o globo ocular. Essa doença pode ter duas causas de contaminação: alérgica ou viral. A conjuntivite alérgica é proveniente de produtos químicos, poluição do ar, etc., e não é contagiosa. A conjuntivite viral é proveniente de vírus levados aos olhos através das mãos, toalhas e outros objetos contaminados, esse tipo é altamente contagioso.

Os principais sintomas da conjuntivite são olhos vermelhos e irritados, inchaço da pálpebra, sensação de areia ou cisco nos olhos e às vezes, dores locais. O tratamento da conjuntivite baseia-se em lavar os olhos e fazer compressas, com água gelada que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.

A prevenção da doença se dá pelos hábitos de higiene na região dos olhos: lavar as mãos frequentemente, não coçar os olhos e evitar a ida freqüente a clubes e piscinas públicas. A doença pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

AIDS

Atualmente é impossível registrar em algumas linhas, algumas páginas ou em alguns livros o significado da sigla acima. A infeliz repercussão que esta síndrome teve no último século fez dela um dos maiores medos do ser humano. Na Idade Média ficou conhecida pelo alto índice de depressão que as pessoas adquiriam por possuírem doenças como a tuberculose, a rubéola, entre outras da mesma gravidade, e morrerem freqüentemente ainda jovens. O maior medo da Idade Média, no entanto, era o medo da morte. As pessoas se questionavam a respeito do seu destino após a morte e viam o acontecimento como o fim de uma jornada. Como as doenças citadas acima eram comuns e freqüentes, além de serem contagiosas, as pessoas que as adquiriam tinham praticamente a certeza de estarem próximas da morte.

Com a descoberta das vacinas para prevenir estas doenças, o pensamento que as pessoas tinham a respeito delas e da morte passou a ficar quase apagado. Hoje, o medo da morte ainda permanece, pelo menos na maioria das pessoas. Mas o que realmente faz a diferença é que esta síndrome, a AIDS, passou a ser o grande adversário de pessoas do mundo inteiro, e que mesmo com alguns avanços na ciência, a cura da AIDS parece ainda ser uma possibilidade remota.

Assim como na Idade Média a ciência tentava explicar a morte (e não conseguiu), hoje a grande esperança mundial é a de se encontrar a cura para a AIDS. Porém, enquanto isso não acontece o esforço deve ser nosso em controlar a disseminação deste vírus devastador, o qual ainda assusta a maioria das pessoas apenas em ouvir falar.

Vejamos então algumas informações a respeito da síndrome, não com o intuito de escandalizar, mas com o intuito de alertar a cada um de nós a respeito tanto do perigo de se adquirir, quanto do cuidado com os que já o adquiriram para que estes tentem levar uma vida o mais normal e sadia possível.

O HIV, vírus da imunodeficiência humana, é responsável pela transmissão da Síndrome e pode ser transmitido através do ato sexual ou por contato com células e/ou secreções infectadas pelo vírus, dessa maneira. Pode também ser transmitido através do contato com o sangue do portador do vírus. A saliva possui substâncias que praticamente inativam o vírus, por isso é raro ocorrer a transmissão do mesmo por vias orais (usar talheres, copos, ou beijar não transmite o vírus).

As maneiras mais comuns de se adquirir o vírus são: o ato sexual, durante o parto ou amamentação (da mãe para o filho), o compartilhamento de seringas durante o uso de drogas injetáveis, a transfusão de sangue infectado, o uso de agulhas em práticas como acupuntura e tatuagens, e o uso de outros objetos cortantes quaisquer que tenham mantido contato com o sangue de algum portador.

Em banheiros públicos, convívio familiar, transportes coletivos, contato físico, contato social, uso de pratos e talheres, picadas de insetos e doação de sangue não há o risco de se adquirir o vírus.

A AIDS é a infecção do sistema imunológico pelo HIV (HIV1 ou HIV2), e consiste na fragilização do sistema imunológico, por isso, uma infecção comum, que seria facilmente curada em alguém sem o vírus, pode ser fatal para alguém que tenha adquirido o HIV. A doença pode se manifestar em dois estágios: a doença do HIV sintomática tardia, caracterizada por complicações em infecções normalmente tratáveis, e a doença do HIV avançada que costuma ser favorável ao desenvolvimento de infecções ou outras doenças mais graves, as quais são bastante perigosas para a vida do portador.

Até os primeiros seis meses de infecção do vírus ele pode não se manifestar. A pessoa parece sadia e os exames podem dar negativo, nesse período, chamado de período de incubação, a pessoa pode transmitir o vírus embora ele não seja detectado, por isso é necessário sempre consultar um médico (homens e mulheres) caso se tenha uma vida sexual ativa. Entre um e cinco anos após ser infectado pelo vírus a pessoa ainda pode manter uma aparência saudável, sem sintomas físicos, mas o vírus já se manifestou e os exames são capazes de detectá-lo. O vírus pode se manifestar, no entanto, sem tempo determinado, pode ser em semanas ou em anos após adquiri-lo. É importante lembrar que os sintomas do vírus da AIDS se manifestam através de outras doenças que são facilmente adquiridas devido à baixa do sistema imunológico, mas o fato de alguém apresentar esses sintomas não necessariamente quer dizer que esta pessoa é portadora do HIV.

Alguns dos principais sintomas são: emagrecimento sem causa aparente, diarréia prolongada, sapinho na boca, tosse seca, febre contínua, íngua com duração de mais de três meses, suores noturnos, cansaço e fraqueza sem motivos, etc.

A última fase de desenvolvimento do vírus é a que aparentemente já se manifesta, de modo a deixar transparecer para outras pessoas. A pessoa pode pegar facilmente doenças graves no cérebro, câncer, pneumonia e vários tipos de infecções.

Para não se adquirir o vírus, o ideal é manter o ato sexual apenas com um parceiro e ainda assim fazerem, os dois, exames periódicos como forma de prevenção. O uso da camisinha é um outro caminho, porém tem sido provado por diversos profissionais da saúde que o vírus HIV é muito menor que os poros do látex, material usado para fabricar os preservativos, além do risco comum de estar furado, romper ou vazar durante o ato sexual, o que não garante que o uso do preservativo evitará a infecção pelo vírus.

Para cuidar de um portador do vírus são necessários alguns cuidados como manter seus próprios objetos de uso pessoal como alicates, tesouras, toalhas, etc. No caso de algum ferimento este deve ser cuidado com a orientação de um profissional da saúde, e com o uso de curativos impermeáveis, tanto para evitar a infecção quanto para evitar a transmissão do vírus. No entanto, para quem apenas convive com o portador mas não precisa cuidar dele, o ideal é manter uma relação normal, longe de preconceitos e atitudes de discriminação. A pessoa não pode ser afastada de nenhuma atividade por causa da sua doença (trabalho, estudos, amigos, esportes, diversão, dança, praia, viagens, etc.), a menos que esteja fisicamente impossibilitada para realizá-la. Um portador de HIV pode manter relacionamentos amorosos normalmente, contanto que seja acompanhado por um profissional a fim de evitar que o seu parceiro seja também infectado.

É de extrema importância combater o preconceito aos portadores de HIV. Estes têm os mesmos direitos humanos e cívicos que qualquer pessoa saudável ou não. Caso você seja um portador é necessária a consciência de que deve respeitar a integridade física e psicológica dos que estão ao seu redor, tomando todos os cuidados para viver bem e não transmitir o vírus para mais ninguém. Toda enfermidade física merece cuidados específicos, porém isso não deve ser motivo para se excluir ou excluir alguém do convívio social.

Catarata

A catarata é uma doença dos olhos caracterizada por uma perda da visão como consequência da falta de transparência do cristalino. É um problema da visão que afeta 75% das pessoas com mais de 70 anos, e pode afetar qualquer um dos olhos, de forma igual ou diferente cada um deles.

Os principais sintomas da catarata são: falta de visibilidade, manchas escuras nas imagens captadas pelos olhos, visão dupla, halos em volta das luzes, alteração das cores, pupilas com aspecto leitoso, sensibilidade à luz e deficiência de visão noturna.

Dentre as suas causas podemos citar: a idade, ou seja, o distúrbio surge à medida que os olhos vão sofrendo agressões ao longo da vida. Doenças: algumas delas, como a rubéola durante os primeiros meses de gravidez, podem produzir cataratas no bebê. O diabetes também pode desencadeá-la.

Traumatismo: pancadas nos olhos podem causar catarata. Maus hábitos: o costume de tomar longos banhos de sol, sem utilizar óculos adequados, faz com que os raios ultravioleta produzam a catarata.

Esteróides: pessoas que foram medicadas durante muito tempo com esteróides têm mais possibilidades de desenvolver esta doença.

Alimentação: quando inadequada, pode levar a uma saúde ocular ruim, quer dizer, a má alimentação, aliada a condições ambientais agressivas e à própria oxidação do organismo, são a causa da aparição dos radicais livres, que afetam facilmente a visão.

Para tratar desta doença é preciso a avaliação de um especialista para determinar a real causa do transtorno. A solução deste problema, quando impossibilita uma vida normal, é a intervenção cirúrgica, processo que permite a recuperação da visão.

Para prevenir a catarata, portanto, é necessário proteger os olhos com óculos adequados quando da exposição prolongada ao sol (bronzeamento e atividades esportivas, p. ex.), evitar olhar diretamente para o sol, praticar técnicas de relaxamento e evitar o estresse, manter uma alimentação rica em alimentos naturais, especialmente ricos em vitaminas (A, B e C) bem como minerais (selênio, zinco, magnésio e cálcio) e usar muito pouco (ou preferencialmente não fazer uso de álcool e tabaco.

Cirrose

Cirrose é uma modificação patológica crônica em um tecido de um órgão, transformando o tecido composto por células normais em um tecido fibroso. Segundo o dicionário Aurélio, cirrose é um “processo fibrosante disseminado que pode comprometer fígado e pulmão ou pulmões, subvertendo-lhes o padrão celular” (1997).

São três os tipos de Cirrose: Hepática, Biliar e Pós-necrótica.

A cirrose de maior incidência é a hepática. A doença afeta o fígado, pelos seguintes fatores: Há uma destruição das células hepáticas (necrose), e sobre essa “ferida” se formam tecidos cicatricial. Não bastasse, sobre esse tecido parecido com uma ferida cicatrizada, tecidos começam a se regenerar com deficiência. E processo se repete, formando nódulos de aspecto granular, alterando a estrutura do fígado. O processo da cirrose é irreversível, e se não tratado no inicio pode ser fatal.

Podem ser causas da cirrose hepática as hepatites crônicas provocadas pelos vírus B e C, hepatite auto-imune, e o uso de determinados medicamentos. Porém a maior causa da cirrose hepática é o consumo abusivo do álcool. Segundo pesquisadores, de 50% a 90% dos cirróticos são alcoólatras.

É o fígado o responsável pelo metabolismo do álcool, que se consumido em doses excessivas, destrói os tecidos vitais e prejudica o funcionamento do órgão.

A cirrose biliar é causada pela obstrução dos canais biliares, quase sempre por cáuculos (pedras), ou por tumores.

A cirrose pós-necrótica é causada por uma necrose em áreas consideráveis do fígado. Essa necrose pode ser causada pelo uso de drogas, pela exposição a inseticidas, bactérias, e outros. Ao contrário dos outros tipos de cirrose, não se trata de uma doença progressiva. Se restar parte do tecido hepático saudável, não há perigo de vida, apesar da área destruída.

Os principais sintomas da cirrose são: fadiga, perda de peso, inchaço (principalmente nas pernas), dor abdominal, náuseas, vômitos, constipação, olhos e pele amarelados (icterícia), fígado aumentado, urina escura, perda de cabelo, entre outros. Quando não diagnosticada, a cirrose provoca alterações cerebrais (síndrome da encefalopatia hepática).

Por se tratar de um processo patológico irreversível, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato podem adiar ou mesmo evitar uma série de complicações. Em casos extremos, o único tratamento possível é o transplante de fígado.

sábado, 26 de setembro de 2009

Osteoartropatia hipertrófica pnêumica

A osteoartropatia hipertrógica pnêumica (OHP) ou doença de Bamberger-Pierre-Marie é caracterizada em baqueteamento dos dedos, decorrente de alteração progressiva dos tecidos moles das falanges distais, associada à periostite crônica proliferativa dos ossos longos e oligoartrite.

Baqueteamento digital

A OHP foi descrita pela primeira vez por Von Bamberger (1889) e Marie (1890), inicialmente associada a certas condições supurativas crônicas dos pulmões como enfisema e abscesso. Atualmente, descreve-se esta síndrome associada predominantemente a pacientes com neoplasias intratorácicas primárias, sendo o carcicoma broncogênico responsável por aproximadamente 80% dos casos, tumores pleurais por 10% e outros tumores intratorácicos por 5%.

Há dois tipos básicos de OHP: o distúrbio primário é raro, com predisposição hereditária, predominante no sexo masculino, denominado paquidermatoperiostite. Nestes caso, desnvolve-se um espessamento cutâneo, hiperhidrose, seborréia, acne, periostite e oligoartrite, além do baqueteamento dos dedos. A forma secundária é a mais comum e está associada a vários distúrbios cardiológicos (cardiopatias congênitas cianogênicas, cor pulmonale), distúrbios hepáticos (especialmente cirrose hepática), gastrointestinais, endocardite bacteriana, infecções supurativas, e sobretudo às neoplasias pulmonares, como citamos acima.

Etiologia – Sua etiologia não está esclarecida, porém há hipoteses como: vasodilatação induzida por impulso neurogênico, a hormonal e a do shunt. A teoria do shunt – induzida nos pulmões por um distúrbio, como o que ocorre na doença cardíaca congêntia cianogênica, em que um fator desconhecido, normalmente catabolizado na circulaçnao pulmonar, faz um bypass no pulmão e é destruído na circulação periférica, onde induz à proliferação da pele e dos ossos. Este fator proposto é o das grandes plaquetas, observadas nas cardiopatias congênitas, que não se fragmentam nos pulmões, indo impactar-se nos capilares periféricos, liberando o fator de crescimento derivado das plaquetas, que estimulariam as células mesenquimais, como fibroblastos e as células do músculo liso, provocando ativaçnao e hipertrofia das células endoteliais.

As manifestações radiológicas caracterizam -se pelo aparecidmento de capaz ósseas extratificadas em forma de manguito ou de casca de árvore, o que se traduz por um contorno ósseo duplo, denominado levantamento periostal, nas zonas metafisárias inferiores da tíbia e perônio, cúbito e rádio.

Síndrome de fadiga crônica – Como diagnósticar

A Síndrome de fadiga crônica (SFC) é uma enfermidade debilitante que afeta tanto os adultos, como as crianças. A enfermidade também é conhecida como Síndrome de deficiência orgânica imune e fadiga crônica (CFIDS) ou encefalomielite miálgica. Apesar de não haver nenhuma causa conhecida da enfermidade existem algumas estratégias de tratamento estão disponíveis aliviar sintomas.

A Fadiga crônica é só um sintoma da síndrome, da mesma maneira que sede crônica podem ser um sintoma de diabete não controlado. Porém, SFC difere do sentimento mais típico de fadiga; é uma doença debilitante que interfere com a habilidade de uma pessoa para participar na atividade de vida diária, � s vezes por longos períodos de tempo. Até mesmo as tarefas mais simples pode se tornar um obstáculo a superar, e gasto de uma pequena quantidade de energia pode obrigar a pessoa a repousar-se na cama.

Qualquer um pode adquirir síndrome de fadiga crônico, i.e. crianças, adolescentes, adultos, idosos, e afeta as pessoas de todos as idades e não tem nenhuma relação com o social ou econômico.

No momento, não há nenhum etiologia conhecida, e a SFC é diagnosticada por exclusão das outras enfermidades conhecida a ciência de moderna, como esclerose múltipla, lupus, certos canceres, depressão, SIDA, patologias da tiróide, etc.

PERGUNTAS COMUNS

1. Como se faz o diagnóstico de SFC? Quando avalia-se os pacientes com fadiga crônico origem desconhecida, os clínicos podem utilizam-se da definição para a SFC proposta pelo “Center for Disease Control” dos EUA com foi publicado no Annals of internal Medicine em dezembro de 1994. Apesar da doença ser ainda pouco conhecida, alguns critérios pode ser considerado:

Primeiro, muitos aspectos clínicos tem que ser valorizado como, inexplicável fadiga persistente de um novo ou definido ataque que nem não é o resultado de esforço contínuo nem alivia através de repouso. Esta fadiga resulta em redução significativa de atividades.

Em complementação, 4 ou mais dos seguinte sintomas, que tem persistido durante 6 meses e não tenha precedido de fadiga:

1. Relato de perda de memória a curto prazo ou concentração severo bastante comprometida a ponto de causar redução significativa dos prévios níveis de atividade.

2. Orofaringe dolorida

3. Congestão dos linfonódios cervicais e/ou axilares

4. Rores musculares.

5. Dores multiarticulares sem sinais flogísticos.

6. Enxaqueca de um tipo novo, persistente ou intensa.

7. Sono agitado

8. Mal estar pós-exercício que dura mais de 24 horas.

2. Qual a diferença entre “fadiga crônica” e “síndrome da fadiga crônica ? fadiga Crônico é fadiga que freqüentemente acontece. Síndrome de fadiga crônico é uma disfunção orgânica sistêmica, com uma ampla variedade de sintomas. A fadiga que os pacientes com SFC experimentam é tão intensa que se torna o elemento que define a doença. Lembre-se que a SFC tem um componente viral.

3. Como a SFC relaciona-se com a síndrome da fibromialgia? A Síndrome da fibromialgia é uma dor tipo inflamatória do tecido conjuntivo, e uma grande porcentagem de pacientes portadores de SFC crônicos recebeu uma diagnose sobrepondo-se a síndrome de fibromialgia.

4. A SFC pode ser diagnosticada por um teste de sangue, “scan cerebral”, biópsia de cérebro ou qualquer teste diagnóstico? Não há nenhum teste sangüíneo, radiológico ou laboratórial que são diagnóstico para SFC. A SFC é diagnosticada através de história de médica completa, exame de registro médico prévio, exclusão de certas enfermidades, exclusão de depressão e seguimento atento aos outros numerosos sintomas comum a muitas outras enfermidades.

5. Quanto tempo fica-se doente? Sintomas exacerbam e minguam. Alguns médicos acreditam que os sintomas tem pico em 1-3 anos em alguns pacientes, enquanto outros parecem ter sintomas consistentes que podem ter a duração de vários anos. Alguns pacientes tem sido acompanhados por 2O anos ou mais.

6. Tem contagio? A maioria dos profissionais médicos não sente aquele síndrome de fadiga crônico é contagiosa porque poucas pessoas que entram em contato com um paciente de SFC também ficam doentes.

7. Relaciona-se com a SIDA? Não. SFC parece envolver um sistema imune super ativo, considerando que SIDA envolve um sistema imune suprimido. Porém, ambos SIDA e SFC envolvem inflamação causada por organismos não-patogênicos.

8. É fatal? Alguns pacientes melhoram com o passar do tempo, mas um número muito pequeno morreu. A SFC é uma enfermidade misteriosa, mas em alguns casos raros, um desarranjo geral em Sistema imune que funciona resultados na inabilidade batalhar doença secundária. Depressão severa, relacionada a SFC, resultou em alguns suicídios.

9. Qual o tipo de tratamento está disponível? Médicos respeitáveis tratam sintomas como também inflamação subjacente. Quando a inflamação pode ser reduzida, sintomas tendem a melhorar. Suplementos nutricionais como também repouso pode ser benéfico. Também, grupos de apoio podem prover materiais de educação para ajudar os pacientes a aprende a lutar contra a SFC.

10. Como esta relacionada a CFIDS com a SFC? Alguns pacientes e consultores destes intitulam a SFC, como uma enfermidade trivial. Assim, estes grupos usam o nome CFIDS, deficiência orgânica imune da síndrome da fadiga crônica.

Porém, a literatura de científica se refere � enfermidade como “síndrome’ de fadiga crônica” (SFC). A SFC foi designado por uns grupos de investigadores para cercar o sintoma principal do síndrome sem implicar um agente causativo. Os Médicos aconselham que o nome permanecerá ‘ síndrome de fadiga crônico, até que pesquisa identifica o mecanismo anormal básico.

11.Como importante é a comunicação está entre os pacientes e o médico? A saúde ótima de um paciente pode depender da qualidade da relação de funcionamento com o médico. Pacientes bem tratados têm um médico que é honrado, curioso e disposto ter os pacientes se tornado os sócios na própria saúde deles/delas se preocupa.

Se os pacientes não seguem nutrição formal, adquirem repouso adequado e conservam que 0 seu nível de energia, eles podem estar diminuindo a energia deles/delas. Um médico não pode observar tudo. Porém, um médico que é ignorante ou informa mal não poderá o ajudar nada.

12. O que podem fazer individualmente os pacientes? Pacientes podem se juntar a um grupo de apoio respeitável, que eduque-os sobre os fatos de SFC, se torne parceiro na sua saúde se preocupa com o médico, escreva seu local, estado e representantes governamentais federais que pedem consolidação de dívida flutuante adicional para pesquisa em síndrome de fadiga crônico.

Hiperplasia prostática benigna

Dentre as doenças que afeta o idoso, a hiperplasia benigna da próstata (HPB) é uma das que causa maior desconforto e constrangimento, prejudicando a qualidade de vida.

É importante ressaltar que a HPB sintomática apresenta um curso cíclico com períodos de melhora e piora espontâneo. A taxa de melhora é de cerca de 40% com o placebo ou conduta expectante. Além disso, complicações sérias (retenção urinária, infecções urinária graves ou insuficiência renal) se desenvolvem em percentual pequeno de pacientes. Dessa maneira, o objetivo principal dos pacientes portadores de HPB é o alívio sintomático e a melhora na qualidade de vida.

I-PSS- O questionário de avaliação dos sintomas prostáticos mais conhecido foi desenvolvido pela Associação Americana de Urologia e posteriormente modificado com o objetivo de avaliar o impacto dos sintomas sobre a qualidade de vida dos pacientes. Este questionário foi adotado pela Organização Mundial da Saúde e difundido internacionalmente como Escore Internacional de Sintomas Prostáticos (International Prostatic Symptom Score: I-PSS).

O I-PSS é composto de sete questões a respeito dos sintomas urinários mais comuns. Para cada pergunta há cinco alternativas possíveis, que variam de acordo com a intensidade subjetiva dos sintomas na avaliação do próprio paciente. Desta forma, a cada alternativa recebe uma pontuação, que varia de 0 até 5, determinando, ao final das sete questões, uma pontuação somatória mínima de 0 e máxima de 35. O questionário prevê que o paciente responda � s questões sem o auxílio do médico assistente, utilizando-se de linguagem leiga e direta. As questões 2, 4 e 7 se referem aos sintomas que podem aparecer durante o enchimento vesical, chamados irritativos, ou seja, polaciúria (aumento do número de micções diurnas), urgência (vontade imperiosa de urinar, podendo até mesmo causar incontinência urinária) e noctúria (aumento do número de micções noturnas), enquanto as questões 1, 3, 5 e 6 se relacionam aos sintomas que podem ocorrer no esvaziamento vesical, ou seja, sensação de esvaziamento incompleto, intermitência (parar e recomeçar a urinar durante a micção), jato urinário fino e hesitação (fazer força para começar a urinar), respectivamente. A somatória final das respostas obtidas permite a classificação dos sintomas apresentados pelo paciente em leves (0 a 7), moderados (8 a 19) e intensos (20 a 35).

A história clínica deve incluir uma revisão do uso de medicamentos. Muitas drogas podem contribuir para os sintomas miccionais através de propriedades anticolinérgicas ou alfa-adrenérgicas. O exame físico deve incluir a palpação abdominal para excluir bexiga palpável e o toque retal fornece informações sobre o volume prostático e lesões suspeitas de malignidade. O fluxo urinário máximo (Qmáx) pode ser avaliado de forma rápida através medida eletrônica. O resíduo urinário pós-miccional pode ser medido por ultra-sonografia.

Tratamento

Existem várias opções para o tratamento da HPB. Apesar de a ressecção prostática transuretral (RTUP) ser o “tratamento padrão” nos casos avançados, nos estádios mais precoces uma abordagem livre de tratamento, somente de observação, é frequentemente defendida.

Quando os sintomas interferirem na qualidade de vida, um número expressivo de pacientes com HPB estádios I e II precisam de tratamento clínico. Para isto existem várias categorias de drogas disponíveis: os inibidores da 5-a-redutase (p. ex.: finasterida) que atuam sobre o metabolismo dos androgênios da próstata, inibindo significativamente a formação de diidrotestosterona (DHT). Sua desvantagem está na redução considerável dos níveis de PSA em 50% do seu valor, importante no diagnóstico de neoplasias prostáticas e no fato de poder causar prejuízo na ereção. Outra categoria é a dos a-1-bloqueadores seletivos da próstata (p. ex.: prazosim, terazosim, alfuzosina) que agem rápida e eficazmente nos receptores a-1-adrenérgicos prostáticos, mas em decorrência de seu efeito hipotensor, eles podem acarretar problemas, especialmente nos idosos. Em adição a estes agentes, extratos de plantas (Prunus africana, Populus tremulus, Pygeum africanum), particularmente o extrato lipidoesterólico da Serenoa repens, têm sido usados já há algum tempo no tratamento da HPB. Para estes produtos foram sugeridos vários mecanismos de ação, por exemplo, foi demonstrada inibição de ambos os tipos de 5-a-redutase, e um efeito sobre a formação do edema prostático. Presume-se que estes produtos tenham uma ação multifatorial.

Atualmente, existem várias opções de tratamento que são menos agressivas que a RTUP. Podemos citar a incisão transuretral da próstata que pode ser empregada em próstatas menores que 30g. A eletrovaporização da próstata consiste no uso de corrente de corte de maior intensidade que a normalmente empregada na RTUP. No entanto, sua restrição está no tratamento de próstatas muito volumosas. O uso do laser para tratar HPB foi recebido com grande entusiasmo. No entanto, os custos envolvidos, o uso prolongado de sonda vesical e a presença de sintomas miccionais pós-operatórios persistentes por longos períodos inibiram sua aceitação mais ampla

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Gastrite

O que ingerimos é recebido pelo estômago, o qual funciona como uma bolsa. O estomago é forrado internamente por uma mucosa semelhante a que temos na boca, e a gastrite não é nada mais nada menos do que a inflamação dessa mucosa, e que muitas vezes gera diferentes significados para os médicos e leigos. Existem dois tipos de gastrite, a crônica e a aguda.

Causas

Gastrite crônica: o agente mais comum causador é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que é associada também a inúmeras doenças digestivas, a principal forma de transmissão é por via fecal-oral. Mais além deste fator, ela pode ser causada por várias formas.

Gastrite aguda: ela pode ser causada por uso de medicamentos, estresse, físico ou psíquico.

Sintomas

A gastrite crônica geralmente não apresenta sintomas, no entanto a gastrite aguda tem os seguintes sintomas: perda de apetite, azia, vômitos e nauseas, dor e queimação no abdômen, fraqueza, etc.

Tratamento

O tratamento irá variar, pois depende do agente causador dela. No caso da gastrite aguda o seu tratamento é associado ao uso de medicações antiinflamatórias. Já a gastrite crônica normalmente é feito com a administração de antibióticos e de bloqueadores da produção de ácido gástrico.

Doença Celíaca

A doença celíaca é um problema caracterizado pela auto-imunização que ocorre no intestino delgado que se manifesta quando algum alimento que contém glúten é ingerido. Normalmente a doença é percebida durante a infância (até três anos), mas pode se manifestar em qualquer etapa da vida.

Quando manifestada, a doença celíaca provoca diarréia crônica, perda de peso, fadiga, constipação intestinal, anemia ferropriva, câimbra, úlceras na boca, fraqueza, distenção abdominal associada ao afinamento de algumas partes do corpo, como o bumbum e as pernas, além de outros sintomas.

A doença quando se manifesta, reagindo contra o glúten, faz com que os nutrientes presentes no alimento ingerido sejam eliminados pelas fezes, ou seja, o organismo não consegue absorvê-los e encaminhá-los à corrente sanguínea.

A doença pode ser diagnosticada através do aparecimento dos sintomas e ainda pelo exame de sangue que estuda o soro sanguíneo, onde se pode perceber a presença do componente que provoca a reação. Infelizmente não há tratamento para a doença, pois é um problema genético. O importante para permanecer livre da reação corpórea é alimentar-se somente com substâncias isentas de glúten, como milho, arroz, mandioca, fubá, gordura vegetal, leite, queijos, peixes, carnes bovinas e suínas, inhame, soja, grão de bico, lentilha, batata e outros. Qualquer quantidade ingerida de alimentos com glúten pode prejudicar o portador da doença. Alimentos como cevados, malte, aveia, trigo e centeio não devem ser ingeridos.

Cicatriz

Não há no mundo quem nunca caiu e teve um ferimento, por menor que seja. Ou por acidente qualquer teve alguma lesão no corpo. Normalmente a cicatriz fica um pouco feia e principalmente para as mulheres, gera um certo desconforto por mostrar "imperfeições". Enteda um pouco mais sobre esse companheiro do nosso corpo.

Cicatriz é o fechamento de uma lesão na derme provocada por um acidente ou cirurgia. Quando acontece a ruptura da derme, o colágeno vai sendo remodelado de maneira que a lesão seja fechada até que haja a regeneração das células no local ferido. A cicatriz é classificada e varia de acordo com a sutura cutânea do organismo. É classificada em:

Normotrófica: quando o local da lesão fica igual ao estado anterior à lesão;

Artrófica: quando ocorre a perda do tecido ou ocorre a sutura cutânea inadequada;

Hipertrófica: quando a organização do colágeno fica desarmonioso;

Brida cicatricial: quando são localizadas nas articulações limitando suas funções.

Existem tratamentos capazes de melhorar a aparência das cicatrizes que podem ser utilizados associados ou não. Entre eles:

Intradermoterapia: consiste em aplicar medicamentos para estimular a produção e a organização do colágeno no local cicatrizado;

Betaterapia: consiste em utilizar radiação ionizante na pele para diminuir a produção do colágeno. É usada após uma cirurgia ou após o acidente que gerará uma cicatriz.

Cirurgia: faz-se uma cirurgia específica para a retirada da cicatriz considerada anormal. Normalmente associa-se algum outro tipo de tratamento para que a nova cicatriz seja normal.

Outro fator que incomoda na cicatrização é a quelóide. A quelóide acontece quando há uma grande produção de colágeno no local lesionado. Isso ocorre devido a falta de inibidores do colágeno no local onde houve lesão. Para prevenir a quelóide é necessário o uso de malha elástica, placa de silicone ou gel/creme adequados para inibir a produção exagerada de colágeno.

Aminésia

A amnésia é um distúrbio de memória que faz com que o indivíduo perca tudo o que foi armazenado nos lobos frontais, temporais e parientais ao longo de sua vida. A perda de memória pode ser parcial, quando o indivíduo temporariamente permanece sem se recordar do seu passado; ou total, quando não mais se recorda e não mais existem possibilidades de haver recordação do passado.

A amnésia normalmente é provocada por algum tipo de doença neurológica degenerativa ou por problemas relacionados às partes do cérebro responsáveis pelo armazenamento de informações e vivências como o alcoolismo, drogas, acidentes onde a cabeça é afetada e outros. Esse distúrbio pode ser dividido a partir de sua causa como:

Amnésia Anterógrada: o indivíduo se lembra perfeitamente das ocorrências a longo prazo, porém não se recorda dos acontecimentos recentes. Normalmente ocorre por traumas cerebrais.

Amnésia Retrógrada, o indivíduo se recorda somente dos fatos ocorridos depois do trauma sofrido, esquecendo-se dos fatos passados.

Amnésia Global Transitória, o indivíduo dificilmente é diagnosticado, pois esse tipo de distúrbio possui características anterógradas e retrógradas, dificultando assim sua identificação. Acredita-se que pode ocorrer por causa de qualquer fato que diminui o fluxo sanguíneo no encéfalo como relações sexuais, banhos frios, estresse, esforço físico e mais. Quando detectada é facilmente tratada.

Amnésia Psicogênica, o indivíduo induzido por traumas psicológicos bloqueia algumas informações de sua memória sendo que esse bloqueio provoca o esquecimento que pode ser anterógrado ou retrógrado. Tal bloqueio ocorre quando as emoções de um indivíduo sofrem algum tipo de sensação muito forte ou quando a mente utiliza o bloqueio como mecanismo de defesa.

Existem vários outros tipos de distúrbio, porém esses são os mais conhecidos e/ou ocorridos. A amnésia é descoberta quando um especialista estuda a relação do indivíduo com traumas, doenças, álcool, drogas, medicamentos consumidos e outros que podem induzir o problema. Após detectar o distúrbio, o indivíduo deve utilizar alguns mecanismos que lhe auxilie a lidar com o problema. A reabilitação cognitiva é uma boa iniciativa.

domingo, 13 de setembro de 2009

Alopecia areata

A alopecia areata consiste na perda repentina de cabelos ou pelos em regiões específicas, em formato arredondado, sem deixar alteração na pele do local. Quando o mesmo processo ocasiona a perda total do cabelo do couro cabeludo, o fenômeno é chamado de “alopecia total”.

Atingindo ambos os sexos e diversas idades, esta queda é, geralmente, assintomática – mas queimação ou coceiras locais podem ocorrer. É mais frequente em jovens.

É uma doença benigna, mas capaz de provocar problemas de ordem psicológica, decorrentes de sentimentos de vulnerabilidade e baixa auto estima – tanto para o portador quanto para a sua família.

Geralmente o acometido por este tipo de calvície tem familiares com o mesmo problema e enfermidades de origem imunológica são associadas. Desta forma, acredita-se que os portadores possuem pré-disposição genética e que fatores específicos, relacionados à imunidade, desencadeiam em seu desenvolvimento.

O portador pode ter recuperação total, parcial ou simplesmente não tê-la. Quando ocorre, os pelos tendem a nascer finos e esbranquiçados, mas recuperam suas propriedades normais após certo tempo.

Para diagnóstico é feita a análise do local afetado e, em alguns casos, biópsias são necessárias. O tratamento, indicado por um médico dermatologista, consiste em injeções locais de cortisona ou aplicação de cremes com corticosteroides, solução de Minoxidil ou creme de antralina. Auxílio psicológico é recomendado, em razão das questões já expostas.

Uma questão relevante é sobre o uso de bonés: em face do esquentamento e abafamento da cabeça que estes causam, não são indicados, já que podem agravar ainda mais o caso.

Alergias

Alergias consistem em uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma alteração no ambiente, como clima, presença de poeira ou fumaça, medicamentos, cheiros fortes, picadas de insetos, estresse, ingestão de determinados alimentos, dentre outros. São o resultado de um excesso de produção (e atuação) da imunoglobulina E (IgE).

As alergias tendem a surgir na infância, mas qualquer pessoa, em qualquer idade, independente do sexo ou raça, pode desenvolvê-la: cerca de 30%. Indivíduos cujos pais possuem esse problema de saúde têm quatro vezes mais chances!

Asma, sinusite, rinite, faringite e tosses alérgicas são alguns tipos de alergia respiratória. Espirro, tosse, falta de ar, coriza ou entupimento e coceira no nariz - algumas vezes, não só nesta região, são alguns sintomas característicos deste tipo de alergia (e bastante parecidos com os de uma gripe ou resfriado). Em ambientes domésticos, os ácaros são os principais causadores dessas reações.

Há também as alergias cutâneas, como a urticária e dermatite de contato. Manchas, coceiras e outros tipos de manifestações na pele são algumas das manifestações.

Indivíduos podem ter por toda a vida apenas um tipo de alergia, podem manifestar mais alergias cutâneas em uma época e alergias respiratórias em outra; ou até mesmo ter momentos sem nenhuma delas!

Essa reação anormal do organismo, além do incômodo que causa, pode oferecer risco de vida ao portador, em caso de choque anafilático. Dificuldades de respiração e perda de consciência podem fazer com que isto ocorra, caso não seja tratado de forma imediata.

Diante disso, o alérgico deve evitar o contato com o agente desencadeante. Alimentos como leite, ovo, trigo, milho, soja, amendoim, castanha e frutos do mar, por exemplo, são os campeões entre os causadores de alergia alimentar.

É essencial buscar auxílio médico para investigar as causas das alergias e adotar medidas necessárias que garantam o bem-estar. Vale lembrar que o tratamento visa o controle dos sintomas já que, infelizmente, até hoje não se descobriu como curá-la de forma definitiva.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Raiva

A raiva é uma doença infecciosa viral que afeta, unicamente, animais mamíferos. Ela envolve o sistema nervoso central, levando a óbito em pouco tempo, caso o paciente não tome as providências necessárias logo após a exposição.

O responsável por esta zoonose é um RNA vírus pertencente à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, presente na saliva do animal doente. Este, ao morder ou lamber mucosas ou regiões feridas, pode transmitir a raiva a outro indivíduo – inclusive humano.

No caso da raiva humana, os cães são o principal reservatório da doença. Entretanto, raposas, morcegos, lobos, antílopes, gambás, furões, dentre outros são, também, responsáveis. A única forma de transmissão conhecida, de um Homo sapiens sapiens para outro, ocorre via transplante de córnea.

Após o contato com seu novo hospedeiro, o vírus se multiplica e penetra no sistema nervoso, afetando cérebro, medula e cerebelo. O período de incubação varia de um mês a dois anos após a exposição.

Os primeiros sintomas são menos específicos: mal estar, febre e dores de cabeça. Após estas manifestações, ansiedade, agitação, agressividade, confusão mental, paralisia, convulsões, espasmos musculares e dor ao deglutir. Em um prazo de aproximadamente dez dias, o indivíduo entra em coma e falece.

A prevenção se dá, principalmente, pela vacinação anual de cães, gatos e animais de pasto. Métodos envolvendo o controle populacional de animais errantes e de morcegos e o uso da vacina preventiva em pessoas suscetíveis (biólogos, veterinários, camponeses) são outras formas de se evitar esta doença.

Como só se conhece dois casos de pacientes com quadro confirmado de raiva que conseguiram sobreviver, é imprescindível que, após um caso de contato suspeito, o indivíduo lave, apenas com água e sabão, a região que entrou em contato com o animal e procure assistência médica imediatamente, a fim de começar a receber as doses da vacina ou imunoglobulina humana anti-rábica. É importante que não se interrompa o tratamento.

Sobre estes casos de cura, o primeiro conhecido em nosso país é o de um garoto de Pernambuco, contaminado após a mordedura de um morcego. Ele foi curado após cinco meses de UTI, com a administração de antivirais e sedativos.

Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo HBV, um vírus DNA da família Hepdnaviridae, resultando na inflamação das células hepáticas do portador. É transmitida pelo contato com sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus. Assim, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha e compartilhamento de agulhas, seringas e objetos perfurocortantes são as principais formas de contaminação. Mães portadoras podem contaminar seus filhos durante a gestação, parto e, em casos muito raros, amamentação.

O período de incubação varia entre 30 e 180 dias, sendo mal-estar, dores no corpo, e falta de apetite e febre os primeiros sintomas; que são seguidos por icterícia (pele amarelada), coceira no corpo, urina escura e fezes claras.

Na maioria dos casos (99%), tais manifestações cessam em aproximadamente seis semanas, ficando o paciente imune a este vírus. Entretanto, alguns indivíduos desenvolvem a hepatite B crônica, sendo observada maior incidência entre aqueles que ingerem bebidas alcoólicas, crianças, bebês e imunocomprometidos. Existindo aproximadamente 350 milhões de pessoas acometidas, esta pode desencadear, em longo prazo, cirrose, câncer de fígado ou mesmo morte.

O diagnóstico é feito por meio de entrevista e análise de amostras sanguíneas, a fim de verificar as partículas virais e/ou anticorpos. Para avaliar o comprometimento do fígado, pode ser necessária a biópsia deste material, podendo ser levantada a necessidade de transplante hepático.

O tratamento é feito somente para driblar os sintomas e complicações da doença, sendo expressamente proibida a ingestão de álcool ou uso de fármacos sem prescrição médica. No caso da hepatite crônica, é necessário o tratamento correto para evitar a evolução da doença, sendo imprescindível que seja acompanhado por um profissional competente. A duração pode se estender por mais de doze meses, dependendo da gravidade do caso.

Considerando as formas de transmissão anteriormente citadas, evitar tais situações são necessárias. Além disso, bebês devem ser vacinados já no primeiro mês de vida; pessoas que se expuseram a situação de risco precisam receber dosagens de gamaglobulina hiperimune (anticorpo específico contra a hepatite B), para evitar a contaminação ou diminuir seus sintomas; profissionais de saúde não podem abrir mão do uso de equipamentos de proteção individual ao entrarem em contato com sangue ou fluidos corporais; e recém-nascidos de mães portadoras necessitam receber, de imediato, gamaglobulina e vacina.

Catapora

A catapora é uma doença altamente contagiosa ocasionada pelo vírus varicela zoster.

A catapora atinge pessoas de todas as raças e gêneros. É uma doença da infância, que acomete crianças antes dos dez anos de idade.

Adquirindo o vírus uma vez, a pessoa fica imune por toda a vida.

A catapora é transmitida pela respiração, em um ambiente contaminado por gotículas eliminadas pela tosse; espirros de uma pessoa infectada ou em contato com feridas abertas.

As manchas vermelhas na pele são os primeiros sinais de catapora. Geralmente, as mesmas aparecem primeiramente na cabeça, face e nas costas, no entanto também podem aparecer em qualquer parte do corpo. Febre, cansaço, mal-estar e dor de cabeça são os sintomas da doença.

Podem ocorrer, em algumas crianças, pequenas lesões na boca, nas pálpebras e em volta da virilha.

O período de contágio ocorre desde o momento em que as manchas dão lugar às bolhas, que se rompem quando coçadas, formando crostas.

Como não há tratamento específico para a catapora, é recomendável adotar algumas medidas que amenizem os sintomas, como evitar a contaminação das lesões por bactérias, por exemplo.

A vacinação é recomendada para crianças a partir de 1 ano de idade.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Obesidade extrema pode encurtar a vida em 12 anos, diz estudo

Um estudo publicado pelo site do USA Today , e realizado por economistas da área de saúde da Reaserch Triangle Park, N.C, afirma que pessoas com obesidade extrema vivem de 3 a 12 anos menos que pessoas com peso normal. A obesidade extrema, ou mórbida - como é mais conhecida - é considerada quando uma pessoa está 45kg acima do seu peso ideal (ou seu índice de massa corpórea ultrapassa 40).

Segundo o Cirurgião Bariátrico Marcelo Maiorano, as complicações de saúde que uma pessoa pode acarretar com peso excessivo são preocupantes. "Problemas que aparecem com a obesidade extrema como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e o aumento do colesterol no sangue, fazem com que o risco de um infarto do coração ou derrame se eleve consideravelmente. É por isso que a obesidade mórbida pode reduzir a vida de uma pessoa em até 12 anos", disse.

O estudo também apontou que cerca de 66% dos adultos que vivem nos EUA estão acima do peso ou obesos. "No Brasil, essa porcentagem é menor e chega a ser em torno de 40%." O médico também explica que as ocorrências de obesidade podem ocorrer com mais frequência em negros, quando comparado com brancos, e em mulheres quando comparadas com homens.

A Reaserch Triangle Park, N.C analisou dados de 366 mil norte-americanos e chegaram às seguintes conclusões:

- O excesso de peso foi responsável pela perda de aproximadamente 95 milhões de anos de vida nos EUA em 2008.

- Obesos não fumantes, com índice de massa corpórea em torno de 30, têm uma redução de um ano de vida ou menos.

- Os fumantes são os que pagam o preço mais alto. E os fumantes excessivos são os mais afetados. Um homem branco, de 18 anos, com peso normal e não fumante, tem uma expectativa de vida de 81 anos. Mas se ele é extremamente obeso, e fumante, a expectativa cai para 60 anos. Uma diferença de 21 anos.

Eric Finkelstein, um dos autores do estudo, afirma que estar moderadamente acima do peso não afeta muito na expectativa de vida das pessoas, pois hoje existem tratamentos para controlar problemas de saúde resultantes do sobrepeso, como alto colesterol, hipertensão e diabetes. "As pessoas precisam se preocupar com o sobrepeso quando possuem circunferência abdominal maior que 80cm, para as mulheres, e 94 cm para os homens. Essas têm risco elevado para diabetes tipo 2 e hipertensão", disse Maiorano.

Uma pesquisa adicional conduzida pela mesma instituição mostra que as maiores despesas médicas dos norte-americanos são com medicamentos para controlar a obesidade. Pessoas acima do peso tiveram um custo estimado ao país de US$147 bilhões nas contas medicas em 2008 - o dobro de uma década atrás.

Colesterol ou triglicérides: qual pesa mais na sua saúde?

Muitas pessoas passam pelo conhecido "ritual" de realizar exame de sangue para avaliar os níveis de colesterol e triglicérides. E o retorno ao consultório médico sempre é acompanhado por um friozinho na barriga. Afinal, e se as taxas dessas substâncias estiverem alteradas?

O receio em relação ao resultado tem justificativa. De acordo com os especialistas, o excesso desses dois tipos de gordura de nomes esquisitos, na corrente sangüínea, pode, sim, oferecer riscos à saúde. Infelizmente, o que a maioria das pessoas sabe sobre esses "supostos vilões" termina aí.

Quer um exemplo? Talvez você ainda não saiba, mas essas substâncias são essenciais para o bom funcionamento do organismo - se estiverem na medida certa, é claro. Tanto que boa parte do colesterol e do triglicérides é "fabricada", naturalmente, pelo nosso fígado. No caso da quantidade de colesterol no sangue, aliás, só 30% dela vem de uma alimentação inadequada, geralmente rica em gordura. O restante (70%) é culpa do nosso próprio metabolismo.

"O colesterol é importante para a manutenção da membrana celular, a síntese (ou produção) da vitamina D e a produção da bile e dos hormônios sexuais", explica Edna Nakandakari, médica e chefe do Laboratório de Lípide da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O triglicérides, por sua vez, é uma gordura que fica armazenada no tecido adiposo, como importante estoque de energia. "A diferença é que os erros alimentares são mais determinantes na elevação dos triglicérides", afirma.

O que pesa, portanto, contra a sua saúde não é propriamente o colesterol ou o triglicérides, mas a quantidade que essas gorduras aparecem em seu sangue. E ainda há muito mais a saber. Confira, abaixo, e anote. Segundo os especialistas, conhecer bem os nossos "inimigos", é o primeiro passo para combatê-los.

Colesterol
O que é
Um tipo de gordura produzida pelo fígado e também proveniente de alimentos de origem animal, como carnes e laticínios. O colesterol é transportado na circulação sangüínea de carona com proteínas especiais, as lipoproteínas, mais conhecidas como LDL e HDL.

O LDL possui baixa densidade e distribui o colesterol do fígado para diversos tecidos e células do corpo. É chamado de colesterol ruim, porque pode se acumular nas paredes das artérias.Por isso, quanto menor sua quantidade no sangue, melhor.

Já o HDL é uma partícula de alta densidade que tem a função de "varrer" da circulação o excesso de colesterol e encaminhá-lo para o fígado. Por esta razão, é considerado um "bom moço".

De onde vem
Além de ser produzido no fígado, ainda é encontrado em alimentos de origem animal, tais como carne de qualquer tipo (inclusive peixe e frango) e laticínios.

Qual sua importância
É importante para a manutenção da membrana celular, síntese de vitamina D, além da produção de importantes hormônios, incluindo os sexuais. E, conforme aponta o endocrinologista Cristiano Roberto Grimaldi Barcellos do Hospital Professor Edmundo Vasconcellos, o HDL (bom colesterol) age como protetor das artérias, já que evita o entupimento pelo LDL (mau colesterol) e, consequentemente, os riscos de doenças cardiovasculares.

Riscos do excessoO médico Cristiano Barcellos conta que, em excesso, o LDL (mau colesterol) se acumula no interior das artérias e forma uma placa de gordura, gerando o entupimento, que é denominado aterosclerose. Isso predispõe as pessoas ao enfarte ou derrame (também conhecido como acidente vascular cerebral, o AVC).

Como controlarMonica Romualdo, nutricionista do Instituto Dante Pazzanese e do Hospital do Coração (HCor), acredita que o melhor caminho para controlar o colesterol é a reeducação alimentar. Entretanto, há quadros em que o fator genético age de maneira desfavorável, e a pessoa apresenta certa disfunção na produção do colesterol. Afinal, como já foi dito anteriormente, 70% dessa gordura é sintetizada no fígado. "Em casos de altos índices de colesterol, é essencial o trabalho conjunto de nutricionista e médicos", diz. Segundo a médica Edna Nakandakari, da USP, existem inclusive medicamentos específicos para ajudar a reduzir o colesterol nessas situações.

Atividades físicas ainda contribuem para aumentar o HDL (o bom) e, assim, forçar indiretamente a redução do LDL (o mau). Para isso, Barcellos recomenda a prática de 30 minutos de exercícios aeróbicos, cinco vezes por semana.

Triglicérides
O que é
Um tipo de gordura que funciona como importante fonte de energia. É encontrado e armazenado no tecido adiposo.

De onde vemSão produzidos pelo fígado e também provenientes tanto da gordura animal quanto da vegetal, além dos carboidratos e das bebidas alcoólicas. "Quase tudo que uma pessoa ingere é transformado em triglicérides no organismo", comenta a nutricionista Monica Romualdo.

Qual sua importânciaSem eles, não há vida, porque as células, tecidos e órgãos dependem da energia que vem dos triglicérides para funcionar.

Riscos do excessoO nível de triglicérides aumenta, principalmente, pela má alimentação e pelo excesso de peso (uma vez que esse tipo de gordura fica armazenado no tecido adiposo). Esse aumento pode gerar uma grave doença chamada pancreatite, que, se não for tratada, pode levar à morte. Nesse caso, os triglicérides "entopem" canais do pâncreas, gerando uma inflamação.

Como controlarA taxa de triglicérides eleva-se basicamente por erros alimentares. Portanto, para corrigir um alto índice dessa gordura no sangue é necessário manter uma dieta balanceada, reduzindo a quantidade de carnes, leite e derivados e outros alimentos de origem animal, óleos e cremes vegetais, carboidratos (pão branco, açúcar refinado, massas) e álcool. Vale investir também em frutas, legumes e verduras, uma vez que a presença de fibras nesses alimentos reduz a absorção de todos os tipos de gordura.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Lipoaspiração da ginasta Daniele Hypolito gera polêmica no mundo do esporte

Quando voltou das férias após mais um exaustivo ciclo olímpico, em janeiro, Daniele Hypolito percebeu que havia algo errado com seu corpo. Com 24 anos e três Olimpíadas no currículo, ela já estava acostumada ao esforço extra para acabar com os quilinhos a mais adquiridos nos momentos de lazer. No entanto, desta vez, a malhação e a boca fechada não resolveram o problema. A experiente atleta resolveu então radicalizar. Partiu para uma lipoaspiração que acabou com as gordurinhas no abdômen e lhe trouxe de volta algo fundamental para competir: a autoestima.
Daniele fez a cirurgia no início de maio. Ela não fala em números, mas garante que os momentos de desconforto durante os treinos - recém-operada, a pele tende a se esticar - têm valido a pena.

- Achei que seria uma solução boa para mim, então segui minha cabeça e procurei as pessoas certas. Meu médico disse que, se não precisasse fazer nada, ele ia falar. Tive total apoio da minha família, que é o mais importante. Tem pessoas que vão concordar, tem pessoas que não vão. Mas o importante é a pessoa se sentir bem, independentemente de ser atleta ou não - afirma.

Daniele diz ter feito o procedimento pensando em seu desempenho na ginástica. No entanto, para João de Moraes Prado Neto, presidente da filial regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a lipoaspiração traz mais resultados estéticos do que esportivos.
- Se você tem uma atleta que apresenta gordura localizada, ela pode fazer (uma lipoaspiração) sem problemas. Mas a cirurgia vai remover 200mg, 300mg de gordura. Isso não faz diferença em relação à performance - explica.
Algumas atletas não têm pudor ao assumir que foram para a sala de cirurgia por causa da vaidade. Um exemplo é a jogadora Virna, do vôlei. A potiguar, que colocou silicone em 2000, não descarta outros procedimentos no futuro.

- Só não pode virar uma dependência. Tem mulheres que vivem querendo mudar. Neste caso, o problema é interno, vira uma doença. Se for só um ajuste, que vai fazer você se sentir melhor, por que não?

Juliana Veloso quis ficar menos 'popozuda'

Também há nove anos, a saltadora Juliana Veloso fez um procedimento pouco usual. Insatisfeita com o tamanho de seu bumbum, decidiu fazer uma lipoaspiração para deixá-lo menor e não chamar tanta atenção.

- Dizem que anatomicamente poderia fazer alguma diferença para o meu esporte, mas no meu caso eu fiz porque não me sentia bem. O médico não queria tirar, mas eu não aguentava mais as piadinhas na rua, o fato de me identificarem em competições internacionais como “aquela do bundão” - lembra.

A atleta, que dará à luz Pedro até o fim deste mês, tentará, apenas com dieta e exercícios, acabar com os 14kg adquiridos por causa da gravidez.

- Eu só faria uma cirurgia depois de ter esgotado todas as minhas possibilidades. Sou contra fazer isso só para emagrecer, ainda mais para atletas. Temos que tomar cuidado, porque esse tipo de procedimento está ficando muito banalizado. É uma cirurgia e tem seus riscos - alerta.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ocronose

Ocronose ou alcaptonúria é uma condição mórbida, rara, devido a um erro inato do metabolismo da fenilalanina e tirosina, transmitido de forma autossômica recessiva. Resultando na deficiência completa da enzima ácido homogentísico oxidase (HGO), causada por mutação no gene 3q (3q21 – q23), levando ao acúmulo do ácido em diversos órgãos e tecidos, com aumento de sua excreção urinária. As manifestações clinicas caracterizam-se por pigmentação sepia da esclera e das cartilagens da orelha e do nariz. Observa-se ainda, coloração negra e pardo-esverdeada das secreções sebáceas.


As manifestações osteoarticulares surgem por volta de 30 anos, como uma artropatia crônica, provocada pela infiltração do ácido gentisico nas cartilagens articulares. Na coluna vertebral, lembram a espodiloartrose, com extensa calcificação dos discos intervertebrais, especialmente na região lombar; a calcificação e a ossificação incluem a sínfese púbica, a cartilagem costal, os ligamentos e os tendões periféricos.
A calcificação progressiva dos discos intervertebrais leva a formação de pontes osseas, originando a imagem radiológica de “coluna em ferrovia”. No esqueleto periférico, os joelhos, os quadris e os ombros são mais acometidos da formação de osteofitos e cistos subcondrais, devido a doença articular degenerativa.
O depósito de pigmento ocronótico pode ocorrer, também, na membrana timpânica e ossículos do ouvido médio causando hipoacuisa ou surdez. Na pele exibe coloração azul enegrecida em regiões de alta concentração de glândulas sudoríparas e de tecido cartilaginoso.
O pigmento ocronótico pode formar cálculos na bexiga, rins, ureteres e uretra. O local mais acometido é a próstata, cujo pH alcalino resulta na rápida polimerização do ácido homogentísico. Os cálculos resultam tanto em obstrução vesical como prostática, ocorrendo infecções repetidas do trato urinário e uremia.
Diagnóstico diferencial – O diagnóstico diferencial deve incluir artropatia hemofílica, sinovite vilonodular pigmentada, artropatia associada a hemocromatose e espondilite anquilosante.
Tratamento – Artropatia ocronótica não apresenta cura até o presente momento, pois a deficiência da enzima não pode ser tratada. Deve ser feita restrição de tirosina e fenilalanina da dieta, o que reduziria a excreção do ácido homogentísico na urina. Alguns estudos sugerem que altas doses do ácido ascórbico previnam a interação do pigmento ocronótico com os tecidos. Ensaios clínicos estão avaliandoa eficácia do nitisinose, inibidor da enzima precursora do ácido homogentísico.A terapêutica atual baseia-se em medidas sintomáticas como o uso de analgésicos, antiinflamatórios não-hormonais (AINHs), fisioterapia, infiltração intra-articular com corticóide. Finalmente, artroplastia de ombros, quadris e joelhos se faz necessária naqueles casos graves de artropatia ocronótica.

Importância e benefícios da atividade física na saúde

As evidências estão aumentando e são mais convincentes que nunca! Pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral inativas fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticar atividade física moderada regularmente.

Atividade física regular reduz substancialmente o risco de morrer de doença cardíaca coronária e diminui o risco de infarto, câncer de cólon, diabetes e pressão alta.

Atividade física também:
* ajuda a controlar o peso corporal;
*contribui para ossos, articulações e músculos sadios;
* reduz o índice de quedas em idosos;
* ajuda a aliviar a dor da artrite;
* diminui os sintomas de ansiedade e depressão;
* e está associada a menor número de hospitalizações, visitas médicas e medicação.

Ainda mais, a atividade física não precisa ser extenuante para ser benéfica e pessoas de todas as idades obtêm benefícios ao participar regularmente de atividade física moderada por 5 ou mais dias da semana.

Atividade física regular pode melhorar sua saúde e reduzir os risco de morte prematura das seguintes formas:


Reduz o risco de desenvolver doença cardíaca coronária e as chances de morrer disso
Reduz o risco de infarto.
Reduz o risco de ter um segundo ataque cardíaco em pessoas que já tiveram um ataque.
Diminui tanto o colesterol total quanto os triglicerídeos, e eleva o bom colesterol HDL.
Diminui o risco de desenvolver pressão alta.
Ajuda a reduzir a pressão arterial em pessoas que já têm hipertensão.
Diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2 (não dependente de insulina).
Reduz o risco de câncer de cólon.
Ajudas as pessoas a conseguirem e manter um peso ideal.
Reduz os sentimentos de depressão e ansiedade.
Promove o bem-estar psicológico e reduz sentimentos de estresse.
Ajuda a construir e manter articulações, músculos e ossos saudáveis.
Ajuda pessoas mais velhas a ficarem mais fortes e serem mais capazes de moverem-se sem cair o ficar excessivamente cansadas.

O que é parada cardíaca ou cárdio-respiratória

A parada cardíaca, ou cárdio-respiratória, é uma condição na qual o coração pára de bater subitamente e inesperadamente. Quando isso acontece, o sangue pára de fluir para o cérebro e outros órgãos vitais.

A parada respiratória geralmente coincide, é precedida, ou leva a uma parada cardíaca por hipoxemia. A parada cárdio-respiratória geralmente leva à morte se não for tratada dentro de minutos.

Visão geral da parada cardíaca ou cárdio-respiratória

Para entender a parada cárdio-respiratória ajuda saber como o coração trabalha. O coração tem um sistema elétrico interno, que controla a taxa e ritmos dos batimentos cardíacos. Problemas no sistema elétrico podem causar ritmos cardíacos anormais, chamados arritmias. Existem muitos tipos de arritmias. Durante uma arritmia o coração pode bater muito rápido, muito devagar, ou em ritmo irregular. Algumas arritmias podem fazer com que o coração pare de bater. Esses são os tipos de arritmias que causam parada cardíaca.

A parada cardíaca não é a mesma coisa que ataque cardíaco. Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo sanguíneo a parte do músculo do coração é bloqueado. Durante um ataque cardíaco o coração geralmente não pára subitamente de bater. A parada cardíaca, porém, pode ocorrer depois ou durante a recuperação de ataque cardíaco.

Pessoas que têm doença cardíaca possuem risco mais elevado a sofrer parada cárdio-respiratória. Entretanto, a maioria das paradas cárdio-respiratórias acontecem em pessoas que pareciam saudáveis e que não tinham nenhuma doença cardíaca conhecida ou outro fator de risco.

Prognóstico para pessoas com parada cárdio-respiratória

Em torno de 95% das pessoas que tiveram parada cárdio-respiratória morreram disso, a maioria em minutos. O tratamento rápido da parada cárdio-respiratória com um desfribilador pode salvar a vida da pessoa. O desfribilador é um aparelho que envia choques elétricos ao coração para tentar restaurar seu ritmo normal. Desfribiladores automáticos podem ser usados por passantes para salvar a vida de uma pessoa tendo parada cárdio-respiratória.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Além do mau cheiro, lixão desenvolve doenças nos moradores de Seropédica

O RJ Móvel está em Seropédica para falar de um problemão: um lixão no bairro Boa Esperança. De acordo com o morador Davi, a área era uma lagoa; “Eu já tomei banho aqui há 40 anos atrás e pescava aqui”.

Tem famílias que moram ao lado do lixão e isso traz muitos problemas. “Problema de doença de pele, respiratórias. Eu mesmo já tive problemas respiratórios aqui por causa do lixão. A fumaça a noite toda, pernilongo, mosca”, conta Davi.

O RJ Móvel conversou também com outros moradores e saiba como é o dia a dia deste povo.

Uma das reclamações dos moradores é a quantidade de caminhões que passam pelo bairro e que claro, levantam diariamente a poeira. Para quem tem crianças em casa, a situação é muito difícil.

“O problema é que a poeira entra para toda de casa, as crianças sofrem muito com problemas respiratórios”, diz uma moradora.

A fumaça e o mau cheiro provocados pelo lixão atingem pelos menos duas comunidades. Com dias chuvosos, os problemas diminuíram, mas os moradores dizem que a noite as doenças respiratórias aparecem.

“Bronquite, problemas sérios mesmo. Eu estou há 18 anos no bairro e quando eu cheguei já tinha o lixão. Com o tempo foi piorando cada vez mais”, fala uma senhora.

“Você sai de casa bonitinho, limpinho e chega lá fora todo empoeirado”, conta outra moradora.

Bem perto da lixeira fica o posto de saúde que atende os moradores da região. Sempre tem muita criança.

“Alergia, bronquite tudo por causa desta poeira. Esses caminhões passam ai e é uma poeirada dentro de casa que a gente não se aguenta”, conta outra senhora.

O presidente da Associação de Moradores, Ângelo Almeida, conta que uma usina de reciclagem foi montada na tentativa de melhorar o aproveitamento do lixo e diminuir as queimadas: “Essa lixeira, a gente quer que faça com que esta usina que tem ali esta reciclagem funcione. São crianças passando mal, a noite isso aqui você não consegue ver, de tanta fumaça produzida por esta lixeira. Hoje, a usina não funciona”.

O lixão é um problema muito sério e também muito antigo. Já funciona aqui, segundo os moradores, há mais de 50 anos. O RJ Móvel conversou com a Renata Gonzaga, coordenadora de projetos da secretaria Municipal de Meio Ambiente de Seropédica.

RJ Móvel - Quais foram os trabalhos que vocês já fizeram?

Renata Gonzaga – A cerca de três anos estes resíduos eles ocuparam praticamente toda pista, você não tinha mais acesso a rua. Nós fizemos uma adequação. No ano passado nós estabelecemos um compromisso junto ao Ministério Público e a antiga Feema, hoje Inea, onde nós vamos adequar o atual vazadouro em aterro controlado. Para isso nós fizemos algumas modificações, construção de guarita, delimitação da área e planagem do terreno.

O principal problema reclamado pelos moradores foi a fumaça. O que vocês pretendem fazer?

Nós vamos canalizar. Isso é uma combustão espontânea, não há nenhum tipo de incineração por parte nem da prefeitura, nem dos moradores. O gás metano é formado naturalmente através dos resíduos.

O que pode ser feito? Tem um prazo para que isto melhore? Os moradores não agüentam mais.

Estabelecemos este prazo junto ao Ministério Público até o início de outubro de 2009. A gente acredita e nós vamos conseguir junto as secretarias associadas da prefeitura e de municipal de Seropédica, adequar esse lixão, atual vazadouro, para ter controlado no tempo indeterminado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Teníase

A teníase é uma doença causada pela tênia, um platelminto da Classe Cestoda, representada por parasitas intestinais. Em razão deste modo de vida, esses indivíduos não possuem sistema digestório, uma vez que absorvem nutrientes digeridos pelo hospedeiro.
Usualmente, consideramos duas espécies de tênias: a Taenia solium, que parasita suínos e a Taenia saginata, parasitando bovinos. Ambas possuem corpo dividido em vários anéis denominados proglótides e na extremidade anterior, denominada escólex, há presença de ventosas que auxiliam na fixação do animal. A Taenia solium, possui nesta região, ainda, ganchos cujo conjunto é denominado rostro, auxiliando também na fixação.
As tênias são hermafroditas, uma vez que cada proglótide possui sistema reprodutor masculino e feminino.No ciclo da teníase, o animal humano é o hospedeiro definitivo e suínos e bovinos são considerados hospedeiros intermediários. No hospedeiro definitivo, o animal adulto fica fixado às paredes intestinais e se autofecunda. Cada proglótide fecundada, sendo eliminada pelas fezes, elimina ovos no ambiente. Esses podem contaminar a água e alimentos, gerando grande possibilidade de serem ingeridos por um dos hospedeiros.
Ocorrendo a ingestão pelos hospedeiros intermediários, estes têm a parede do intestino perfurada pelo embrião contido no ovo, que se aloja no tecido muscular. Este, alojado, confere à região um aspecto parecido com canjica – e é por esse motivo que algumas pessoas chamam esta doença pelo nome de “canjiquinha”.
Ao se alimentar da carne crua ou mal passada do animal contaminado, o homem completa o ciclo da doença. O animal se desenvolve até o estágio adulto no intestino humano e pode conferir ao portador dores de cabeça e abdominais, perda de peso, alterações do apetite, enjôos, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. O hospedeiro definitivo tem potencial de continuar o ciclo da doença, caso suas fezes contaminem a água e alimentos dos hospedeiros intermediários ou de outras pessoas.
Um indivíduo que ingere ovos da Taenia solium diretamente, pode ter seu organismo bastante comprometido, uma vez que o embrião (oncosfera) passa do intestino para a corrente sanguínea. Com o auxílio de suas ventosas e, principalmente, dos ganchos, pode se alojar no cérebro, olhos, pele ou músculos – inclusive do coração - podendo conferir ao portador quadro de cegueira definitiva, convulsão ou, até mesmo, óbito.

Este processo de ingestão direta do ovo da tênia do porco pelo indivíduo humano é denominado cisticercose. Essa pode ser causada também por outra espécie de cestoda, Echinococcus granulosus, que parasita o intestino de cachorros.
Medidas de prevenção incluem o saneamento básico (tratamento de água e esgoto), fiscalização das carnes de porco e boi; cozimento prolongado da carne com cisticerco antes da ingestão; tratamento de doentes e bons programas de educação e sensibilização, incentivando bons hábitos de higiene no dia-a-dia.

Alergias


O que é alergia

A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico. Sabe-se que a cada novo contato com o agente desencadeador, ela ocorrerá mais rapidamente e se manifestará de forma mais agressiva.
Processo alérgico
Antes de entendermos como ocorre o processo alérgico, é interessante entendermos que a imunoglobulina é uma proteína de grande importância ao organismo humano, pois é ela que inicia o processo de defesa contra a invasão de microorganismos e infecções.Ela percorre o organismo através da circulação sanguínea e reage imediatamente contra o agente invasor assim que o identifica. Esta identificação se dá através do linfócito de memória, e este, pode ficar no organismo durante toda a vida.Durante seu ataque ao antígeno (corpo estranho), o anticorpo se fixa a ele promovendo a liberação de histamina, responsável pelos sintomas alérgicos. A histamina é liberada pelos linfócitos na região onde se encontra o corpo estranho e também em outras regiões onde não há sua presença. Este processo leva a formação de vários edemas pelo corpo e pode tornar-se extremamente perigoso dependendo de sua localização.A especialidade médica que estuda as doenças relacionadas aos processos alérgicos é a alergologia. Esta especialidade está estreitamente relacionada com a imunologia, dermatologia e pneumologia. Esta relação é muito importante, uma vez que os processos alérgicos estão ligados ao sistema imunológico e se manifestam freqüentemente na pela e no sistema respiratório.

domingo, 9 de agosto de 2009

Esta categoria de artigos se presta para o fórum de casos clínicos propostos pelos internautas com dúvidas sobre condutas diagnósticas e terapêuticas. Os colegas internautas poderão deixar opinião a respeito do assunto na sessão comentários. A imagem abaixo é do Médico fisiologista alemão Willem Einthoven (1860 – 1927) nascido em Semarang, Java, então Índia Alemã do Leste, professor na Universidade de Leiden (1886-1927), considerado o pai da eletrocardiografia e que ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina (1924) pela descoberta do mecanismo do eletrocardiograma. Filho de Jacob Einthoven e de Louise M. M. C. de Vogel, iniciou seus estudos em Groningen, mas com dez anos perdeu o pai, e sua mãe com seus seis filhos mudou-se para Utrecht. Começou a estudar medicina (1878), obteve o Ph.D em medicina pela Universidade de Utrecht (1885) com a tese Stereoscopie door kleurverschil, e tornou-se professor fisiologia na Universidade de Leiden (1886), Holanda, sucedendo A. Heynsius, e onde ficou até sua morte.
Caso clínico
Mulher de 55 anos, no período pós-menopausa, vem apresentando dor pré-cordial aos esforços de caminhar 200 metros em ladeira nos últimos 3 meses. Foi realizado teste ergométrico que mostrou supra desnivelamento do segmento ST. Como agir nesse caso?










Ansiedade nos idosos

A velhice é um período normal no ciclo vital, caracterizados por algumas mudanças físicas, mentais e psicológicas. Existem algumas alterações que não são classificadas como doenças, mas há alguns transtornos que são mais comuns em idosos como: Transtornos depressivos, transtornos cognitivos, fobias e transtornos por uso de álcool.
Fatores psico- sociais de risco também predispõem os idosos a transtornos mentais:- Perda de papéis sociais;- Perda da autonomia;- Morte de amigos e parentes;- Saúde em declínio;- Isolamento social;- Restrições financeiras e- Redução do funcionamento cognitivo (capacidade de compreender e pensar de uma forma lógica) com prejuízo na memória.
Transtornos psiquiátricos mais comuns no idosos
- Transtornos por uso de álcool e outras substâncias- Transtorno bipolar (humor)- Transtornos somatoformes- Transtornos de ansiedade- Demência- Demência tipo Alzheimer- Demência Vascular- Transtornos depressivos- Transtorno Delirante- Esquizofrenia
Transtorno de ansiedade – O transtorno de ansiedade é um termo que cobre várias formas de ansiedade patológica, medos e fobias e condições nervosas que podem surgir rapidamente ou lentamente durante um período de muitos anos que interferem na rotina diária do indivíduo. É em geral desencadeada por aborrecimentos sofrimentos ou perdas. Há também preocupação com o dinheiro, saúde e segurança, a falta de adaptação à aposentadoria é um fator de desequilíbrio emocional no idoso.
A ansiedade é um estado patológico caracterizado por um sentimento de temor acompanhado por sinais somáticos de hiperatividade do sistema nervoso autônomo, ela é diferenciada do medo, que é uma resposta a uma causa conhecida. Os transtornos de ansiedade começam no início ou no período intermediário da idade adulta, mas alguns aparecem pela primeira vez após dos 60 anos. Em idosos a fragilidade do sistema nervoso autônomo pode explicar o desenvolvimento de ansiedade após um estressor importante. O comportamento fica modificado e com características ligadas a personalidade de casa um, podendo ocorrer manifestações agressivas, depressão e etc. Algumas vezes podem se confundir com demência. Não podemos nos esquecer que os idosos apresentam risco de suicídio e risco de desenvolver sintomas psiquiátricos induzidos por medicamentos.