quarta-feira, 27 de maio de 2009

A febre da soja no Amazonas

A FEBRE DA SOJA AMEAÇA O SUL DO AMAZONAS “Cada vez mais, a febre da soja toma conta da floresta amazônica, cito como exemplo o município de Humaitá-(AM), onde, um grande número de pessoas vinda do sul do País e do Mato Grosso estão se deslocando para aquela região, para plantar soja”. Esse alerta é do deputado José Lôbo-(PCdoB). O processo de destruição ameaça alguns rios e afluentes da região cujas nascentes estão sendo poluídos pelo uso de agrotóxico, colocando em risco a flora é a fauna da região. Várias ONGs lutam pela preservação do meio ambiente como: Greenpeace e Amigos da Terra, que já alertaram o Ministério do Meio Ambiente e à Casa Civil, entretanto até o momento nenhuma providência foi tomada. O deputado comunista diz que a soja plantada na região de várzea não vinga devido o ciclo das águas todo o ano, por isso, invadem de maneira indiscriminada o Sul do Amazonas. Por outro lado à população empobrece, porque na colheita da soja se emprega pouca mão-de-obra, uma vez que tudo mecanizado. Por isso, chama a atenção das autoridades que tomem providencias urgente para combater o avanço da soja na Amazônia. A aflição de José Lôbo é tão grande que chegou a pedir ajuda das Universidades e do INPA visando democratizar essa produção e evitar a derrubada da floresta, porque os plantadores de soja estão chegando. A cultura da soja é uma questão muito séria. É monocultura que, por sua vez, expulsa a população, a riqueza fica nas mãos de poucas pessoas e o ambiente é totalmente destruído. Hoje, fala-se da soja como sendo a salvação do Brasil. Não é. Quando cairmos na realidade, vamos ver o que aconteceu com a cana-de-açúcar, o café, o cacau e outros ciclos da nossa história, concluiu Lôbo. (Fonte: Assessoria Deputado Jose Lôbo).

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