terça-feira, 26 de maio de 2009

Trauma do trato urinário e Fraturas pélvicas

Lesões geralmente pouco sintomáticas. Suspeitar em
Paciente com trauma abdominal contuso mais lesão de arcos costais ou processos espinhosos.
Lesão abdominal por esmagamento.
Lesões penetrantes em flanco dorso.
Os sintomas urinários mais freqüentes são a hematúria macroscópica (lesão no trato urinário superior) e a presença de sangue no meato uretral (lesão baixa).
No exame físico, observar presença de hematomas perineais ou em dorso e sangue no meato.
O toque retal pode revelar próstata deslocada.
Paciente vítima de trauma fechado, estável, com sinais de lesão urinária → uretrocistografia.
Suspeita de lesão renal → TC abdominal com contraste venoso.
Hematoma renal só deve ser abordado cirurgicamente após controle vascular proximal do pedículo renal.
Trauma de bexiga – associada à fratura de bacia em 70 % dos casos.
Ruptura extraperitoneal (fragmentos ósseos adjacentes): cateter de Foley.
Ruptura intraperitoneal (impacto na bexiga cheia): sutura por planos mais cistostomia.
Fraturas pélvicas
Pouco comuns, mas indicativos de traumatismos graves (fechados e de alta energia). Quase sempre acompanham hematoma retroperitoneal, responsável por grandes perdas volêmicas.
Sempre realizar LPD e toque retal. Em paciente estável, TC.
O tratamento visa o controle do sangramento.
Pacientes instáveis devem receber transfusão imediata.
Geralmente a hemostasia é conseguida com a fixação externa e alinhamento do anel pélvico.
As fraturas posteriores com envolvimento da articulação sacro-ilíaca estão associadas à perda sangüínea arterial, que pode ser grave.
Indicações de angiografia
Novo episódio de hipotensão após reposição volêmica bem sucedida
Necessidade de mais de 4 a 6 unidades de sangue nas primeiras 2 horas após o acidente.
Nos pacientes com indicação de laparotomia por outras lesões, o hematoma retroperitoneal não deve ser abordado em casos de retroperitônio intacto.

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