quinta-feira, 16 de julho de 2009

Gripe suína pode matar até 65 mil no inverno, diz governo britânico

Estimativas mais pessimistas do governo indicam que 30% da população seria contagiada pelo vírus Estimativas divulgadas pelo governo britânico nesta quinta-feira apontam que até 65 mil pessoas poderiam morrer de gripe suína na Grã-Bretanha no próximo inverno.De acordo com o diretor geral de Saúde britânico Liam Donaldson - a mais alta autoridade do governo para assuntos de saúde na Inglaterra - estas estimativas baseiam-se em um cenário em que 30% da população britânica, cerca de 18 milhões de pessoas, acabem contraindo a doença.Ele afirmou ainda que, no melhor cenário estimado pelas autoridades de saúde, apenas 5% da população contrairia o vírus, que acabaria matando cerca de 3,1 mil pessoas.Donaldson ressaltou, no entanto, a importância de interpretar estas estimativas no contexto de outros surtos de gripe comum.Segundo ele, durante o inverno de 1999-2000, cerca de 21 mil pessoas morreram na Grã-Bretanha devido à gripe sazonal. Em média, entre 6 mil e 8 mil pessoas morrem por gripe todos os anos na Grã-Bretanha. PlanoAs estimativas foram divulgadas no mesmo dia em que o governo britânico confirmou que 29 pessoas já morreram de gripe suína em toda a Grã-Bretanha, sendo 26 na Inglaterra e três na Escócia.Até a última segunda-feira, havia apenas 17 mortes confirmadas. As autoridades de saúde estimam que 55 mil pessoas possam ter contraído a gripe na semana passada, período em que houve um grande aumento na procura por hospitais e consultas médicas.O governo inglês prometeu lançar um plano nacional para a gripe suína até o final da próxima semana, para tentar aliviar a pressão sobre o sistema hospitalar.O plano permitirá que as pessoas consigam medicação contra a gripe por meio de telefone e internet.

Febre Amarela


O que é A febre amarela é uma doença que faz milhares de vítimas no Brasil. Ela é provocada por um vírus, que é transmitido ao homem pela fêmea do mosquito “Aedes Aegypti”. Áreas mais afetadas Esta enfermidade está presente, principalmente, nas áreas tropicais e subtropicais, em função das condições climáticas favoráveis para a o desenvolvimento deste tipo de inseto. A região amazônica, por exemplo, é um importante local de desenvolvimento da doença, pois o clima quente, as chuvas (alto índice pluviométrico) e a grande quantidade de rios facilitam a reprodução deste do mosquito e o alastramento da enfermidade.Após ser picado pelo mosquito, o indivíduo contaminado começa a apresentar uma série de sintomas: febre alta (podendo chegar a 40 graus centígrados), fortes dores de cabeça, vômitos, problemas no fígado e hemorragias (sangramentos). Nome da doença O nome desta doença está relacionado à coloração a qual a pele da pessoa fica após pegar a doença. O doente fica com ictirícia, pois ocorre o derramamento da bilirrubina em vários tecidos do corpo. Quando se espalha pela corrente sanguínea, a pessoa fica com uma cor amarelada na pele e também nos olhos. Consequências Esta doença infecciosa pode permanecer no corpo do indivíduo doente por aproximadamente duas semanas. Em alguns casos, o doente pode morrer, em função do agravamento da doença e dos danos provocados pelo vírus no corpo e nos órgãos. Vacina A vacina contra a febre amarela foi descoberta, no começo do século XX, pelo médico e sanitarista brasileiro Osvaldo Cruz. Os médicos recomendam tomar esta vacina antes de viajar para as regiões norte e centro-oeste do país (locais em que o risco de contrair a doença é maior).Curiosidade: após a picada pelo Aedes Aegypti, o período de incubação do vírus é de três a sete dias.

sábado, 4 de julho de 2009

Por dentro da Acupuntura

Acupuntura é um método chinês para aliviar a dor e tratar doenças. O procedimento envolve a inserção de agulhas em várias partes do corpo. A acupuntura tem sido utilizada para tratar doenças como asma, surdez, úlceras, doenças dos olhos e alguns tipos de doenças mentais e faz parte do sistema de aúde na China há mais de 2.500 anos.
De acordo com a filosofia chinesa, a doença e a dor ocorrem devido a um desequilíbrio entre as duas principais forças da natureza – o Yin e o Yang. Acredita-se que a acupuntura restaure este equilíbrio. Muitos chineses e seguidores acreditam que a acupuntura influencie uma força vital (chamada QI) que flui ao longo de 12 meridianos (canais de energia que correm longitudinalmente no corpo) pareados e 2 não-pareados.
Os terapeutas – chamados acupunturistas – inserem agulhas finas em um ou mais das centenas de pontos específicos ao longo dos meridianos. A dor é mínima e logo desaparece, deixando lugar a uma sensação de peso ou dormência enquanto as agulhas estiverem no lugar. O paciente permanece consciente durante o tratamento.
Apenas recentemente a acupuntura foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil.
Como a acupuntura funciona?
Os cientistas propuseram três grandes teorias de como a acupuntura funciona. Uma teoria sugere que os meridianos realmente existem e conectam os órgãos do corpo de maneira bastante específica. De acordo com esta teoria, a acupuntura aumenta a atividade ao longo dos meridianos, influenciando assim o funcionamento de um determinado órgão.
A segunda teoria afirma que a acupuntura funcione, pelo menos em parte, aumentando a produção cerebral de analgésicos naturais chamados endorfinas. Estas substâncias são químicos correlacionados com a morfina e influenciam a sensibilidade dolorosa do corpo. O fato de que os antagonistas opióides – como a naloxona – revertem os efeitos analgésicos da acupuntura reforça esta teoria.
A estimulação através da acupuntura também deve ativar o hipotálamo e a glândula pituitária, resultando em um amplo espectro de efeitos sistêmicos. Foram documentadas alterações na secreção de neurotransmissores e neurohormônios e na regulação do fluxo sangüíneo, tanto central quanto perifericamente.
A terceira teoria sustenta que a acupuntura possa funcionar via sistema nervoso, desencadeando sinais que interrompem as mensagens dolorosas enviadas ao cérebro. Esta hipótese é conhecida como a “Teoria do portal da dor”.
A despeito de esforços consideráveis para compreender a anatomia e a fisiologia dos “pontos” da acupuntura, a definição e caracterização destes pontos permanece controversa. Ainda mais alusiva é a base científica de alguns conceitos chaves da medicina Oriental tradicional, tais como circulação do Qi, o sistema de meridianos e outras reorias correlatas, que são difíceis de conciliar com a informação biomédica contemporânea, mas que continuam tendo um papel importante na avaliação dos pacientes e na formulação do tratamento na acupuntura.
Deve-se observar que, assim na acupuntura como em muitas outras terapias, os efeitos chamados “inespecíficos” respondem pelo sucesso do tratamento em si. Fatores como qualidade do relacionamento médico/paciente, grau de confiança, expectativas do paciente e outros aspectos que compõe o cenário do tratamento determinam a evolução do tratamento.
Afinal, acupuntura é eficaz ou não?
A acupuntura é uma intervenção complexa que varia de acordo com o paciente, ainda que as queixas sejam similares. O número e a extensão dos tratamentos e os pontos específicos utilizados variam de indivíduo para indivíduo e até mesmo durante o tratamento. Infelizmente, os modelos de pesquisa recentes, baseados em relatos de casos, se mostraram inadequados para avaliar a eficácia da acupuntura.
Da mesma forma que em outros tipos de tratamentos, alguns indivíduos não respondem bem à acupuntura. Contudo, a maioria das pessoas apresenta alguma resposta favorável. As evidências da eficácia da acupuntura com agulha na náuseas e nos vômitos em adultos no período pós-operatório, ou pós-quimioterapia, ou na gestação, são obscuras.
Existem vários estudo demonstrando a eficácia da acupuntura no tratamento da dor dental pós-operatória, da cólica menstrual, do cotovelo de tenista e da fibromialgia, sugerindo que a acupuntura possa ter um efeito mais geral sobre a dor. Entretanto, outras pesquisas não mostraram qualquer eficácia da acupuntura no tratamento da dor. Evidências recentes demonstraram que a acupuntura não foi eficaz no abandono do tabagismo e pode não ser eficaz em outras doenças.
Apesar de muitas doenças terem sido abordadas na literatura e algumas pesquisas mostrarem resultados animadores, a qualidade e a quantidade dessas evidências não são suficientes para sustentar afirmações incontestáveis quanto à eficácia da acupuntura neste momento. Contudo, as evidências atuais já são suficientes para estimular novas pesquisas.
Quais são as indicações de acupuntura?
Desde os anos 50, os médicos chineses vêm realizando cirurgias utilizando a acupuntura como anestésico local. O paciente permanece completamente consciente durante a operação. Os praticantes da acupuntura dizem que o método é eficaz para cirurgias complicadas no estômago, no tórax, no pescoço e na cabeça. Outras indicações para acupuntura incluem:
• Tratamento da dor pós-operatória
• Tratamento da náusea e dos vômitos pós-quimioterapia
• Complemento no tratamento de viciados em drogas
• Reabilitação de derrame cerebral
• Dores de cabeça
• Cólicas menstruais
• Cotovelo de tenista (um tipo de inflamação do cotovelo)
• Fibromialgia
• Dor miofascial
• Osteoartrite
• Dores lombares
• Síndrome do túnel do carpo
• Asma

Doenças respiratórias: os males que estão mais presentes durante o outono-inverno

Todo ano é a mesma história, com a chegada do inverno aumentam os casos de problemas respiratórios. As quedas bruscas e constantes na temperatura, aliadas ao tempo seco, são as vilãs da história. As infecções respiratórias podem ocorrer em qualquer época do ano, entretanto, no inverno, as mucosas ficam ressecadas, as defesas locais do organismo diminuem, favorecendo doenças como gripe, resfriado, amigdalites, faringites, sinusite e pneumonia.

O resultado, enfim, é que hospitais, pronto-socorros e consultórios ficam cheios de pacientes com doenças respiratórias. Cerca de 90% dos casos infecciosos diagnosticados são causados por vírus e acometem principalmente crianças e idosos.

“Com as condições climáticas dos dias frios, crianças e adultos ficam mais expostos a ácaros, poeira, mofo e demais substâncias alergênicas, desencadeando crises de asma, rinite e outras alergias respiratórias”, explica o dr. José Eduardo Cançado.

Atualmente, existe a recomendação para aplicação da vacina da gripe, todos os anos, para todas as crianças entre 6 meses e 5 anos, além dos idosos, profissionais de saúde, e indivíduos com algumas doenças crônicas, a exemplo da asma, muito comum na faixa etária pediátrica.

“Mais da metade das crianças que chegam ao Pronto Socorro da Santa Casa de São Paulo anualmente é portadora de alguma doença respiratória”, atesta o dr. Bernardo Kiertsman, professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas e Chefe do Serviço de Pneumologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo. “Varia desde casos simples, como infecções virais das vias aéreas superiores, aos extremos, como pneumonias ou crises graves de asma”.

Além disso, as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, o que favorece a circulação de microrganismos e a transmissão de infecções. Com a queda da temperatura, a tendência dos pais de manter as crianças por mais tempo dentro de casa cresce. Só que os ambientes fechados facilitam a maior transmissão de vírus e bactérias.

Uma boa dica para prevenção é deixar o ambiente o mais arejado possível. A utilização de umidificadores, de uma bacia com água no quarto durante a noite, e até mesmo tomar banho com a porta do banheiro aberta, são maneiras eficazes para garantir uma umidade adequada na casa.

Nesta época do ano, ocorre também a propagação de doenças alérgicas. São agentes facilitadores a poeira domiciliar, a fumaça de cigarro, mudanças bruscas de temperatura e odores fortes, por exemplo. Há ainda os fatores emocionais que interferem diretamente no cotidiano daqueles que são geneticamente propensos ao desenvolvimento das crises de alergia, e de inflamações nas vias aéreas.

Em todos esses casos, a limpeza do ambiente é extremamente importante. Segundo o dr. Bernardo, carpetes e tapetes, cortinas de pano são inimigos naturais da saúde respiratória. Tome cuidado com o acúmulo de brinquedos, de bichos de pelúcia, de latinhas, livros e quaisquer outros objetos de difícil limpeza. É prudente evitar travesseiros de pena ou aromáticos, preferindo travesseiros e colchões de espuma maciça, envoltos com capas impermeáveis ao ácaro. Deve-se, enfim, adequar a casa da melhor forma pensando no bem-estar de todos, especialmente daqueles que já sofrem com problemas respiratórios.

“Quando há contato com qualquer fator complicador, é desencadeada uma inflamação em toda a via respiratória, desde a ponta do nariz, até o alvéolo pulmonar. Tal reação leva a uma grande irritação do brônquio, o que ocasiona diversos problemas, como edemas, catarro, e o entupimento prejudicando o trânsito de ar aos pulmões”, pondera o dr. Bernardo.

Aliviando as crises

Para aqueles que sofrem de problemas respiratórios crônicos, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o período do inverno é o ideal para uma avaliação com um pneumologista, que fará a introdução de medidas de controle, uma vez que são mais suscetíveis ao agravamento destes males.

No caso do resfriado, especificamente, que é uma infecção viral, não existe medicamento com eficácia comprovada. Gripe e infecções bacterianas contam com medicações específicas, no entanto, somente o médico poderá avaliar e prescrever o tratamento adequado.

Já a vacina contra a gripe é a única medida preventiva eficaz para reduzir a incidência, diminuindo também os índices de complicações, como as pneumonias. Oferecida gratuitamente pelo Governo Federal aos indivíduos com idade superior a 60 anos, está disponível na rede privada para os demais.

Exames pré nupciais podem diagnosticar doenças e chances de gravidez

O casamento é uma etapa na vida que remete ao comprometimento com outra pessoa e com a vida a dois. Para que a chegada dessa nova fase da vida seja saudável, a ginecologista Sueli Raposo, do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica/ DASA orienta que os casais chequem suas condições físicas, por meio de exames que podem diagnosticar doenças sexualmente transmissíveis e a probabilidade de iniciar uma gravidez. “Alguns exames de sangue, por exemplo, são importantes para realizar essa investigação e dar mais tranquilidade ao casal, que chega cheio de expectativas para essa nova fase da vida”, conta.

Doenças como rubéola, que pode trazer graves consequências em caso de gravidez, e a hepatite B transmitida sexualmente, podem ser prevenidas de maneira eficaz com vacinas e minimizando seus danos se diagnosticadas precocemente.

“O ideal é que homens e mulheres façam uma consulta a cada ano com um médico de confiança”, diz a ginecologista.

CONFIRA ALGUMAS DICAS DE EXAMES PARA AS MULHERES:

• Hemograma e tipagem sanguinea;
• VDRL (sífilis);
• HIV;
• Hepatite B e C;
• Rubéola;
• Toxoplasmose;
• Citologia oncótica (papanicolau);
• Ultra-som pélvico ou transvaginal.

DICAS DE EXAMES PARA OS HOMENS:


• Hemograma e tipagem sanguínea;
• VDRL (sífilis);
• HIV;
• Hepatite B e C;
• Espermograma completo.